sábado, 22 de maio de 2010

Imparcialidade acima de tudo! (Será?)

É comum se dizer que para ser um bom jornalista, é importante ser imparcial ao transmitir uma notícia. A missão do jornalista é passar a informação, sem emitir nela sua posição quanto ao assunto.
Mas eu me pergunto: até onde isso funciona? Até onde você tem que deixar de fora a sua opinião sobre um fato? Mesmo que ele abale não só a vida de quem está recebendo a notícia, mas também a sua, jornalista? Eu já percebi tom de frustração, tristeza e alegria, em vozes como Fátima Bernardes. Ela apesar de não falar, no semblante fica subentendido o que ela acha de um determinado tema.
Fiquei pensando no caso que aconteceu essa semana no Rio. Operação do BOPE no morro do Andaraí, onde o cabo Leonardo Alvarello assassinou “por engano” o fiscal de super mercado, Hélio Ribeiro, que com uma furadeira, fazendo manutenção de casa, foi confundido com bandido. Fiquei pensando na situação e nas argumentações. A esposa, que tava ao lado do marido diz que tudo ocorreu rápido, sem o menor aviso do policial do que faria e não satisfeito em matar o senhor, xingou a mulher e mandou que se afastasse do homem(ao qual ela queria prestar socorro). Logicamente o relações pública da PM, Capitão Blaz, não diz isso, diz que o cabo teria “emitido um brado de alerta ao cidadão”. Será que é porque é obvio que ele tem que defender a corporação e manter uma “boa aparência”(se é que isso ainda é possível) pro BOPE? Imagina!
Em um jornal, outro integrante da polícia diz que os integrantes do BOPE vivem no limite, vivem sob pressão. Voltam minhas dúvidas... Vive no limite??? Vive sob pressão???? Tá fazendo o que com uma arma desse porte na mão??? E as consultas psicológicas pelo quais eles passam(ou deveriam passar)? Está no limite? “Pede pra sair”, mas não arrisca a vida de inocente! 12 anos de polícia, sendo 10 de BOPE, não sabe a diferença entre uma atitude suspeita de uma pessoa inocente?
O cabo Leonardo, se apresentou espontaneamente a DP e por isso, de acordo com a lei, não há flagrante e o assassino(único nome possível que me vem a cabeça para me dirigir a esse cidadão), que mesmo acusado de homicídio doloso(com propósito de matar), vai responder processo em liberdade! Experimenta roubar uma galinha pra ver quanto tempo você(cidadão comum, sem costas quentes, sem pertencer a força armada alguma, sem dinheiro, etc.) fica preso! Essa é a nossa justiça senhores!
Pra finalizar vale citar uma parte de uma das músicas de treinamento do BOPE: “homem de preto qual é sua missão? Entrar pela favela e deixar corpo no chão”. Preciso dizer mais alguma coisa?(Ah sim, preciso! Isso é uma das raras promessas da polícia que é cumprida!)
Enfim, essa é minha revolta e a causa da minha imparcialidade. É o motivo de ter cabeça fervendo dadas as circunstâncias!
Senhores donos de jornal, prometo que serei uma jornalista comportada e não expressar minhas opiniões em suas matérias! Deixo minhas críticas guardadas para mim e para os amigos mais próximos!(rs)

Por hoje é isso!
Beijos
Elis Regina

quinta-feira, 6 de maio de 2010

No sofá ou onde tiver chance primeiro...

Essa semana vi no Orkut as mulheres colocando os mais diversos e inusitados lugares em sua frase em suas atualizações. Por não ter uma explicação dispertava a curiosidade da massa masculina e feminina, que também não estava entendendo o que acontecia. No fim do dia eram tantas as mensagens do gênero, que tive que questionar meus seguidores do twitter(@angellinaz) sobre que raios era essa modinha. Depois de receber uma comunidade com o intuito da brincadeira, recebi por depoimento a corrente que era o significado real do que estava estampando o Orkut de muitas mulheres. O objetivo da brincadeira era deixar os homens “batendo cabeça tentando descobrir o que significava cores ou lugares”, como diziam no depoimento, até porque, de acordo com o depoimento, antes do lugar onde se larga a bolsa(a moda em questão), as mulheres colocavam cores, que seria cores ligadas a seus sutiãs(confesso que se passou essa fase também nem prestei atenção) que segundo o que está escrito, a corrente foi um “sucesso”(??????)!
Me senti voltando aos 14, 15 anos! Onde essas correntes eram engraçadas, quando na 7ª, 8ª série, era interessante provocar curiosidade dos menininhos bobões. Achei a brincadeira tão bobinha, e vi tanta mulher de 25 a 30 anos brincando, que fiquei pensando em como é fácil lançar moda e induzir a tanta gente a seguir um exemplo. Por fim no Orkut coloquei no Orkut a seguinte frase “Essas mulheres estão largando a bolsa em qualquer lugar mesmo!”, isso me rendeu críticas do tipo “não gosta da brincadeira, mas não estraga”. Quando uma amiga falou que eu teria revelado o “segredinho” das mulheres, falei dessa sensação de regressão e gostei muito da resposta dela “Heheheh! nao tinhamos orkut naquela epoca.. rs.. entao resolvi curtir depois dos 30 mesmo..rs..”. É, confesso que essa resposta foi criativa, valeu todas as bobeiras escutadas das outras mulheres.(rs)
Essa semana eu vi mais que nunca como é fácil lançar moda na internet! Será que se eu lançar a moda “onde você tem ou colocaria uma tatuagem? Não fale para os homens, só coloque a parte do corpo e vamos ver o que eles pensam!” vai repercutir? Pensem que pode dar o que falar essas partes Pode ir da pontinha da orelha até onde a criatividade mandar!

Talvez o próximo post eu continue falando da influencia (multi) midiática nas pessoas. Isso é assunto que rende, embora nem sempre seja bem visto por muitos por se identificarem na posição de “manipulados” ou “induzidos”.

Por hoje é isso, vou pegar minha bolsa que deve estar no sofá, talvez na cama, na pior das hipóteses, no chão ou no carpete! RS

Beijos
Elis Regina